A ECOLOGIA POLÍTICA DO FECHAMENTO DE ESCOLAS DO CAMPO NO BRASIL

Apresentação
A educação é um dos processos que acompanham as mudanças agrárias. Como nos últimos 25 anos, foram fechadas 65% das escolas rurais do Brasil, faz-se importante debater como isso implica nas possibilidades criação e recriação campesinato, considerando seus efeitos para a promoção da justiça social e ambiental. Assim, a atividade proposta visa debater a Ecologia Política do fechamento de escolas rurais no Brasil.

Objetivos
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Justificativa
Nos últimos anos, os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Geografia, assim como o Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), têm produzido análises sobre o contexto educacional no campo. Um dos aspectos que chama a atenção é que nos últimos 25 anos, mais de 65% das escolas rurais que o país possuía foram fechadas. Isso impacta, especialmente, negros e mulheres. Ao mesmo tempo, o agronegócio avança sobre as políticas educacionais, como é o caso do lobby criado pelo grupo "De olho no material escolar", que visa combater abordagens de ensino críticas aos efeitos nocivos que esse modelo de produção gera sobre a sociedade e o meio ambiente. Abordar criticamente esses fatos é importante para entendermos como a educação se relaciona com as mudanças agrárias. O evento propiciará que docentes e discentes conheçam pesquisas publicadas em revistas de impacto internacional sobre a Ecologia Política do fechamento de escolas do campo/rurais no Brasil. Isso contribuirá para o desenvolvimento de leituras críticas sobre como a educação se relaciona com o as mudanças que caracterizam o espaço agrário contemporaneamente.

Beneficiário
Docentes e discentes dos cursos de Bacharelado, Licenciatura e Mestrado em geografia da Unifal-MG, assim como demais membros da comunidade acadêmica.