Apresentação
Os acadêmicos participantes do grupo PET Fisioterapia, juntamente com os demais acadêmicos, docentes e comunidade externa interessada se reunirão duas vezes por mês, na presença de um professor especialista no assunto, para discutirem e debaterem assuntos fora da área da saúde, para promover um crescimento intelectual diferente, voltado para as questões mais recorrentes da nossa sociedade. Os temas são escolhidos frente as carências demonstradas pelos alunos ao longo das conversas do dia a dia dentro do campus, que evidenciam falta de conhecimento, ou equívocos comuns em relação à temas corriqueiros, muitas vezes julgados ser de conhecimento de todos. Muitas vezes, os cursos possuem cargas horarias somente dentro das suas áreas de ensino, segregando as demais áreas do conhecimento, não dando aos alunos a oportunidade de se aventurar, gostar e perceber a importância de assuntos julgados não importantes. Ou também quando essas áreas são inseridas dentro da grade, são realizadas de maneira à qual os alunos não enxergam aplicabilidade e não fazem relação com situações do seu dia a dia. Portando nosso projeto quer proporcionar discussões de assuntos de cunho mais político e social pois acreditamos que não é possível ser um profissional da área da saúde de qualidade, sem conhecer a sociedade a qual estamos inseridos, seus processos políticos, econômicos, ambientais e tantos outros, que são importantíssimos para o nosso convívio em sociedade, para enxergamos melhor nossos pacientes e para de fato nos tornarmos cidadãos conscientes e inseridos realmente na sociedade. Desse modo, nossas discussões são realizadas de maneira bem informal, em forma de roda de conversa, na qual os temas discutidos são exemplificados de maneira bem simples mas bem didática para que os alunos possam enxergar a aplicabilidade de tudo isso.
Objetivos
Propor discussões sobre temas fora do cotidiano acadêmico dos alunos, sendo que estes, alunos da fisioterapia em sua maioria, estão inseridos dentro de um ambiente em que os assuntos são estritamente voltados a área da saúde, para que os estimulem a pensar fora da caixa (como propõe o nome do projeto), para questões como racismo estrutural, gênero, demarcação das terras indígenas, entre outros.
Justificativa
A maioria dos alunos não teve esse tipo de experiência em toda a sua vida escolar, portanto não foi estimulada a tal. Pretendemos incentivar a cultura do pensar, para que as habilidades de senso crítico e argumentação e questionamento possam fazer parte do cotidiano dos alunos, da academia para a vida. A universidade deveria assegurar que seus alunos tenham maturidade intelectual, emocional e social para exercer suas habilidades democráticas corretamente, para que eles não sejam facilmente manipulados (LAW, 2006).
Beneficiário
Acadêmicos em geral, profissionais e comunidade externa a UNIFAL.