Apresentação
Caracterizada como uma epidemia ou um caso de amor, receitas de estimulantes como Adderall, Vyvanse e Ritalin se tornaram uma indústria de mais de 13 bilhões de dólares na América. Através de vários estilos de animação, gráficos e arquivos, Take Your Pills levanta questões importantes sobre a nossa sociedade e que caminhos estamos buscando. No perspicaz documentário da Netflix, "Take Your Pills", a premiada documentarista Alison Klayman (Ai Weiwei: Never Sorry) enfoca a história, os fatos e a difusão de drogas para melhoria cognitiva em nossa era de capitalismo de estágio avançado. Executivo produzido por Maria Shriver e Christina Schwarzenegger, TOME SEUS COMPRIMIDOS examina o que alguns veem como um admirável mundo novo de possibilidades ilimitadas, e outros veem como uma corrida acelerada por um declive sináptico e escorregadio, já que essas pílulas se tornaram a droga definidora de uma geração.
Objetivos
Preenchimento não necessário
Justificativa
O documentario apresenta diversos pontos de vista sobre o uso de medicamentos como Adderall® e Ritalina® no meio estudantil, esportivo e profissional. No meio estudantil, o uso destes tipos de fármacos vem sofrendo um processo de crescimento constante, e isso se deve a múltiplos fatores, e um deles é pressão social sobre os estudantes. Garantir notas, entregar trabalhos nos prazos corretos, estudar para aula seguinte e, acima de tudo, fazer isso melhor que todos os outros. Diante desta competição acadêmica, os estudantes buscam melhorar seu desempenho de qualquer modo, e um deles é através do uso de estimulantes neurológicos. A problemática que podemos encontrar nesse contexto é o uso indiscriminado e incorreto destes medicamentos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) afirma que existem indícios de abuso e desvio da utilização do metilfenidato para outras finalidades não terapêuticas. Por meio de pesquisas nas universidades do estado do Rio de janeiro, apontou que há um número significativo de acadêmicos que fazem uso deste medicamento para auxiliar no desempenho intelectual na universidade. E, mesmo os que se queixam dos efeitos colaterais, não cessam o seu uso. Os efeitos mais comuns relatados são taquicardia, ansiedade, tremores, perda de apetite e boca seca, respectivamente (BASTOS et al, 2016). O documentário nos instiga a uma reflexão sobre o uso destes fármacos e quais as consequências de seu uso, principalmente pelo seu uso sem prescrição médica ou com prescrição mas diagnóstico errôneo e imediatista.
Beneficiário
Discentes, docentes e TAE’s da UNIFAL-MG.