DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE

Apresentação
O Programa Direitos Humanos e Diversidades foi desenvolvido no ano de 2023 e conta com três projetos (um em Varginha e dois em Alfenas) que trabalham com questões de gênero, diversidade e direitos humanos, trabalhando com mulheridades, em especial com a população LGBTQIA+, com mulheres negras e com aquelas que sofrem violência de gênero. Escrevivências, fotografias, literaturas, criação de acervos, exposições e trabalho com escolas têm marcado as ações dos grupos que compõem o projeto, com grande envolvimento de discentes e das comunidades locais, em cada cidade. O Programa ainda conta com um minicurso sobre gênero e relações étnico-raciais voltado a discentes e docentes da educação básica e superior, além de um evento de combate à violência contra a mulher, ações que também já se realizam desde 2022.

Objetivos
Planejar ações que contribuam para o combate o desconhecimento, a estigmatização, a discriminação e a violência contra mulheridades e feminilidades em sua pluralidade de gênero, sexual, de classe e de raça. Trabalhar com a comunidade local, envolvendo-a em debates e construção de ações de intervenção dentro e fora da UNIFAL, em defesa dos direitos humanos das mulheridades, do antirracismo e da população LGBTQIA+. Contribuir com a formação profissional e humanizada de nossos/as discentes, colaborando para o conhecimento científico descolonizado, posicionado e ativo em prol dos direitos humanos.

Justificativa
A história e a memória das mulheridades e feminillidades (branca, indígena, negra e LGBTQIA+) foram, durante muito tempo, ignoradas e desrespeitadas por registros históricos padronizados pelas existências brancas, masculinas e cisheteronormativas. Diante de um cenário de recorrentes violações à população LGBTQIA+, de racismo e de violência contra as mulheridades e feminilidades e, ao mesmo tempo, de organização de diferentes segmentos sociais para reivindicar seus direitos à existência digna, torna-se fundamental que diferentes ações da Universidade possam colaborar para respeitar as histórias e vozes dos próprios sujeitos e sujeitas que reivindicam o direito à sua memória, orientação sexual e identidades de gênero, sempre em movimento e enfrentamento. Além disso, é fundamental que educadores/as e estudantes se envolvam, pensando a transformação dos currículos e das práticas pedagógicas, por meio da escuta, da troca de experiências e de autoridade compartilhada, na construção de ações dialógicas e mais democráticas.

Beneficiário
discentes e docentes da educação básica, docentes e discentes do ensino superior, coletivo/as LGBTQIA+ e de mulheridades e feminilidades da UNIFAL e da comunidade externa.