Apresentação
A história gira em torno de uma moça de 20 anos que já passou por várias internações por conta de um transtorno alimentar de longa data: anorexia nervosa. No início do filme, a família investe em uma nova tentativa (e nova internação), desta vez sob a supervisão de um médico pouco ortodoxo que não segue o protocolo padrão. Boa parte da narrativa, então, se desenvolve dentro de uma clínica para tratamento de distúrbios alimentares, onde são apresentados novos personagens com diferentes problemas (bulimia nervosa e compulsão). O tratamento vivenciado pela protagonista é baseado na construção da autoconfiança, além de retratar diversos tipos de distúrbios alimentares, vivenciados pelos pacientes da clínica em que foi internada.O drama dirigido e roteirizado por Marti Noxon, que também enfrentou distúrbios alimentares na juventude e escreveu a história baseada em suas experiências, assim como Lilly Collins, a atriz principal a atriz principal.
Objetivos
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Justificativa
O drama relata a vida de jovens que sofrem dos distúrbios alimentares visando alcançar um público mais jovem que pode estar passando por esses mesmos problemas, mas muitos se recusam a procurar ajuda por conta do preconceito desses tipos de doenças. Esse ainda é um tabu para a população, que não discute a diferença entre hábitos alimentares e obsessão excessiva pelo corpo “perfeito”, problema muito encontrado entre mulheres jovens e adultas. Experiências e traumas vividos na infância, aliados à excessiva valorização de padrões corporais na sociedade, são os principais gatilhos para os distúrbios, estes que tendem a aparecer no período de amadurecimento físico e emocional dos jovens. Quanto mais competitiva e consumista é a sociedade e quanto mais se valoriza o corpo, maior é a prevalência de transtornos. Devido a esses fatores a necessidade de discutir esses temas durante uma graduação da área da saúde, além de atingir exatamente um público jovem propenso a tais distúrbios. O filme possui problemas do tipo romantizar a doença e superficialmente culpar a estabilidade emocional familiar, mesmo assim é uma forma de apresentar a doença e de uma forma mais compatível com a realidade.
Beneficiário
Discentes, docentes e TAE’s da UNIFAL-MG.