AMÉRICA LATINA: GUERRA HÍBRIDA, DEMOCRACIA E GOLPES

Apresentação
Este mini curso faz parte de um conjunto de atividades que serão desenvolvidas em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNIFAL-MG. Visto o proponente estar atuando como professor visitante no programa em questão e ter como proposta de trabalho a integração entre as atividades do mestrado em geografia com os cursos de bacharelado e licenciaturas em geografia da UNIFAL-MG e os demais segmentos da sociedade. As ações do curso comtemplam o apoio a formação discente e a profissionais da geografia e outras licenciaturas no sentido de contribuir para a interrelações entre pesquisa, ensino e extensão. Ademais, a contextualização sobre temas acerca da América Latina são fundamentais para a atualização do debate sobre manutenção de direitos fundamentais, democracia e elaboração de políticas públicas que contribuam com a sociedade em um momento no qual políticas neoliberais estão sendo postas em prática.

Objetivos
1 - Discutir o conceito de guerra híbrida e como seus métodos promovem neogolpes 2 - Discutir aspectos do Estado capitalista e suas premissas 3 - Analisar os golpes de governo e de Estado na América Latina no século XXI 4 - Refletir sobre a necessidade de uma Democracia Radical (democracia de fato)

Justificativa
O mini-curso “ América Latina: guerra híbrida, democracia e golpes”se justifica pela necessidade de entendimento e um maior aprofundamento sobre aspectos do atual contexto político, econômico e social da América Latina. Ademais, , trata-se de uma oportunidade para que os discentes do curso de licenciatura em geografia possam entrar em contato com análises que explicam as táticas, técnicas e fundamentações dos golpes de governo e Estado que vem ocorrendo na América Latina nos últimos onze anos, em especial, vão entrar em contato com o debate sobre guerra híbrida, que entre outras coisas, faz uso de desinformação (fake news), de polarizações controladas e falsas que fomentam manifestações populares provocadas e com apoio das elites e do uso de mecanismos legais para implementar mudança no regime e em simbiose com as estruturas democráticas. Tais métodos foram utilizados no Brasil em 2013 e 2016, na Venezuela em 2015 e mais recentemente na Bolívia em 2019. Assim, o debate é de fundamental importância para a formação acadêmica dos alunos, sobretudo, para entender aspectos do momento atual e refletir acerca de soluções para a manutenção da democracia.

Beneficiário
Discentes dos cursos de graduação (licenciatura e bacharelado) e pós-graduação em Geografia da UNIFAL-MG, discentes de outros cursos da instituição e demais interessados na temática da comunidade externa.