OLIMPIADA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Apresentação
A proposta parte de um convite realizado pela Universidade Federal da Paraíba com a finalidade de realizar em todos os Estados da Federação a 2 edição da Olimpíada Brasileira de Educação Financeira. O programa de extensão intitulado: “OLIMPÍADA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA” insere-se numa perspectiva de contemplar o desenvolvimento social em que une e fortalece ações políticas voltadas para os três pilares que emergem da Sociedade: Estrutura familiar, Ambiente Escolar e Vida Profissional. O programa tem como base o Mapa da Violência contemplado no `Plano Juventude Viva` e no DECRETO Nº 7.397, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2010, em que o governo brasileiro reconhece a educação financeira como uma forma de inclusão social, para o desenvolvimento da população brasileira. Este projeto diz respeito a um trabalho que envolve ensino, pesquisa e extensão na academia e será desenvolvido/realizado por professores e alunos de cursos de graduação da UFPB, juntamente com as Universidades participantes.

Objetivos
Para alcançar os objetivos específicos previstos neste projeto, os procedimentos, em síntese, serão os seguintes: 1. Traçar o perfil demográfico e socioeconômico dos principais bairros populares dos municípios visando obter melhores informações sobre práticas financeiras; 2. Estudar a relação da Universidade com as comunidades em estudo, para estabelecer parcerias entre a instituição e a comunidade; 3. Realizar visitas à campo para observar de forma participativa da realidade, assim como tabular os resultados e avaliar os mesmos; 4. Capacitar às comunidades internas na elaboração de questões sobre Educação Financeira para serem aplicadas nas provas; e 5. Organizar as provas por nível, assim como as fases da Olimpíada Brasileira de Educação Financeira.

Justificativa
Com a estabilidade que o Brasil vem vivendo nesses últimos anos, o Governo e a Escola necessitam introduzir hábitos e habilidades financeiras em seus jovens em situações de riscos. Sob esta ótica é preciso iniciar uma alfabetização financeira e nessa seara esse projeto vem contribuir com uma formação voltada para uma visão profissional arraigada no conhecimento financeiro, transformando atos cotidianos em verdadeiras lições de aprendizagem, é nessa fase que podemos criar na sua formação conhecimentos financeiro e a escola em muitos casos contribui e reproduz o meio social em que vivem. O processo de Educação Financeira cada vez mais vem ganhando espaço com o crescimento da economia no Brasil. E a consolidação deste crescimento está fundamentada em três pilares, a saber: Na Estrutura Familiar, no Ambiente Escolar e na Vida Profissional. A estrutura familiar tem um papel fundamental para as novas gerações, assim cabe a família buscar a inserção financeira para que os jovens em situações de riscos possam encontrar subsídios que desenvolva hábitos e habilidades para sua vida profissional e pessoal. É preciso despertar nesses Atores Sociais o interesse em finanças logo cedo, e, para que isso aconteça o comportamento dos pais se tornam fundamental para apresentar aos seus filhos o valor do dinheiro ao longo do tempo. A preocupação dos pais precisa ser constante e entender da importância do que é necessário para o que é supérfluo. Desta forma, é extremamente importante o acompanhamento e o envolvimento das finanças com jovens em situações de riscos nos dias de hoje. Durante muito tempo o governo, os especialistas de finanças vêm buscando incentivar a necessidade na população de criar uma cultura voltada para Educação Financeira, apesar dos inúmeros esforços ainda é muito insuficiente para que o Brasil possa avançar nesse campo. Diversos autores defendem que a alfabetização financeira deva ser inserida na escola, via de regra os jovens podem entender o verdadeiro significado do dinheiro. De Acordo com Machado (2011) as identificações de como as escolas estão trabalhando o tema educação financeira é muito relevante, pois, é possível traçar estratégias que contribua para um amadurecimento de toda a Sociedade, proporcionando assim uma Sociedade melhor e mais consciente de suas ações. Para Grussner (2011) mais que uma necessidade básica o dinheiro evidencia qualidade de vida quando vincula o significado sucesso, poder, estabilidade, tranquilidade e prazer a ser bem sucedido na vida. Desta forma, é mister dizer que o conhecimento financeiro está ligado ao que as futuras gerações aprendem no início de sua vida na escola e a falta deste pode representar o seu insucesso profissional e pessoal. No entanto, esta afirmativa pode ser muito forte quando se analisa o problema no tocante as responsabilidades, ou seja, este conhecimento precisa vir e ser dividida entre a família, a escola e aquelas pessoas que buscam o conhecimento por si só. A necessidade de práticas sobre Educação Financeira voltada para as escolas e principalmente para os grupos em situações de riscos, ou seja, e de extrema importância este acompanhamento, pois, é nessa fase que encontramos caminhos para formar nossa personalidade, nossos conhecimentos, desta forma, a Escola, a Família e o Governo precisa tomar providências. Não obstante, este programa propõe a inserção de jovens em situações de riscos de origem popular em seu meio com uma nova perspectiva, associando conhecimentos científicos adquiridos da Universidade. Propõem-se desta forma um resgate do conhecimento popular através de uma investigação das finanças pessoais aplicadas em algumas instituições de ensino, a partir desse conhecimento estabelecer junto a Universidade políticas públicas que possam erradicar o descontrole financeiro, a falta de crédito para as pessoas – criando mecanismos que esclareça e crie o hábito do planejamento financeiro e orçamento familiar – estabelecendo assim, uma interação entre o saber cientifico e senso comum para a população.

Beneficiário
Professores e alunos da UNIFAL/MG, professores e alunos da rede de educação fundamental