Apresentação
O projeto "Plantas Medicinais: Folhas que Curam" aborda as necessidades de saúde da mulher, focando em doenças infecciosas prevalentes nesse grupo como a clamídia, candidíase, HPV, entre outras. O objetivo é proporcionar à comunidade um contato com plantas medicinais, que podem auxiliar na prevenção, alívio de sintomas e tratamento complementar dessas condições. Através de oficinas e cursos, o projeto promoverá o uso sustentável de plantas medicinais, explorando suas aplicações terapêuticas e cosméticas para melhorar o bem-estar e reduzir estresse e ansiedade. Serão abordadas práticas como plantaterapia, hortoterapia e aromaterapia, sempre como suporte complementar aos tratamentos médicos convencionais. O projeto visa integrar saúde e sustentabilidade, capacitando as participantes com conhecimento prático e teórico para o autocuidado e promoção da saúde.
Objetivos
O projeto tem o intuito de utilizar as plantas medicinais como estratégias de saúde e bem-estar voltadas para a saúde da mulher. Para isso, serão desenvolvidas atividades que permitirão ao público-alvo uma conexão com a natureza por meio do contato e plantio de plantas medicinais, focando em doenças infecciosas prevalentes como clamídia, candidíase, vaginose bacteriana, HPV e infecções urinárias. Os participantes aprenderão a criar suas próprias hortas medicinais com materiais sustentáveis e a utilizar técnicas de aromaterapia, desenvolvendo produtos com óleos essenciais de plantas medicinais que permitirão o desenvolvimento de habilidades manuais. Além disso, o projeto incluirá o manuseio de plantas medicinais na fabricação de produtos farmacêuticos naturais, como xaropes, pomadas, emplastos, lambedores, escalda-pés, e cosméticos como sabonetes, cremes, shampoos e condicionadores, que poderão auxiliar na prevenção e tratamento complementar dessas condições de saúde. Essas atividades, além de contribuir para o cuidado terapêutico no manejo de doenças específicas da saúde feminina, terão um impacto significativo no bem-estar das participantes, proporcionando o desenvolvimento de habilidades manuais que ajudam no alívio do estresse e da ansiedade do dia a dia. O projeto também promoverá a integração dos membros acadêmicos com a comunidade alfenense, além de disponibilizar mudas de plantas medicinais do horto medicinal do Programa FITOconsCIÊNCIA e materiais necessários para a realização dessas oficinas. Para a execução das ações, serão aplicadas atividades de Educação em Saúde, Sustentabilidade e Bem-Estar, com integração e troca de conhecimentos entre o público-alvo e a comunidade acadêmica, por meio de oficinas, cursos e rodas de conversa, com foco na prevenção e cuidado com a saúde da mulher.
Justificativa
O presente projeto surge da necessidade de ampliar o cuidado com a saúde da mulher, abordando doenças infecciosas como clamídia, candidíase, vaginose bacteriana, HPV e infecções urinárias. Muitas dessas condições, quando não diagnosticadas e tratadas precocemente, podem acarretar complicações graves para a saúde das mulheres. O projeto, portanto, tem o objetivo de promover ações de educação em saúde com base em evidências científicas, atuando como um complemento e suporte aos tratamentos médicos convencionais, e não como uma substituição a eles. Estudos demonstram que práticas integrativas, como o uso consciente e baseado em evidências de plantas medicinais, podem auxiliar no alívio de sintomas e na promoção do bem-estar, contribuindo para a redução do estresse e ansiedade – fatores que muitas vezes estão associados ao agravamento de doenças crônicas. Contudo, é importante ressaltar que o projeto "Plantas Medicinais: Folhas que Curam" não se propõe a tratar essas doenças exclusivamente com terapias alternativas, mas sim a atuar de maneira complementar, sempre respeitando as diretrizes da medicina convencional e orientando as participantes sobre a importância do acompanhamento médico adequado. A experiência adquirida na 1ª ExpoFito, realizada no contexto do programa Fitoconsciência, demonstrou o impacto positivo da integração entre a academia e a comunidade, proporcionando um espaço para disseminação de conhecimentos sobre plantas medicinais e práticas sustentáveis. Essa interação reforça a importância de continuar promovendo ações que associem o saber popular ao conhecimento científico para melhorar a saúde e o bem-estar da população feminina. Plantas medicinais como melissa, passiflora, lavanda e outras têm propriedades comprovadas cientificamente para o alívio de sintomas de estresse e ansiedade, o que pode melhorar a qualidade de vida das mulheres que enfrentam essas condições. Além disso, o envolvimento em atividades manuais, como o cultivo de plantas medicinais e a produção de produtos naturais, tem se mostrado benéfico para a saúde mental, promovendo um sentimento de bem-estar e de controle sobre o próprio corpo e saúde. Diante disso, o projeto propõe interagir com a comunidade alfenense para compartilhar o desenvolvimento e a aplicação de técnicas manuais, empregando plantas medicinais como ferramentas complementares para o bem-estar físico e mental, sempre pautadas por evidências científicas e integradas ao cuidado médico. O objetivo é empoderar as mulheres com conhecimento sobre o autocuidado, sem substituir, em hipótese alguma, os tratamentos clínicos convencionais. A execução do projeto proporcionará aos acadêmicos participantes um aprendizado baseado na prática e na realidade da comunidade, com interações que fortalecem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, resultando em uma formação profissional mais cidadã e comprometida com as necessidades reais da população.
Beneficiário
Comunidade de Alfenas em geral, acadêmicos do curso de Farmácia, Biomedicina, Biologia e de demais cursos interessados e servidores da UNIFAL-MG