III JORNADA SOBRE ADOLESCÊNCIA: DESAFIOS, VULNERABILIDADES E EMPODERAMENTO NA PANDEMIA DA COVID-19

Apresentação
O evento será desenvolvido visando a promoção da saúde no cenário escolar, tendo como público alvo adolescentes e educadores que vivenciam vulnerabilidades que repercutem em grande sofrimento psíquico. O objetivo é desenvolver uma roda de conversa, de forma virtual ou presencial, sobre vulnerabilidades e estratégias de enfrentamento no território escolar com os adolescentes e educadores, para contribuir no desenvolvimento de habilidades psicossociais. Utilizará os referenciais da Terapia Comunitária Integrativa (TCI) e de Grupo Operativo segundo Pichon-Rivière para discutir temáticas relacionadas ao sofrimento vivenciados por eles, além da utilização de outras Práticas Integrativas complementares.

Objetivos
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Justificativa
A adolescência se caracteriza pela busca de novas experiências e vivências, e que se associam muitas vezes as vulnerabilidades. E para que não ocorram prejuízos à saúde nesta etapa da vida é extremamente importante que os profissionais de saúde e educação estejam preparados para intervir (LIMA et al., 2015). Assim, o Governo Federal elaborou em 2007 o Decreto de n° 6.286 que instituiu o Programa Saúde na Escola (PSE), com o objetivo de desenvolver ações conjuntas entre escola e saúde, buscando a melhoria da qualidade de vida por meio do enfrentamento das vulnerabilidades apresentadas pelos adolescentes (BRASIL, 2015). Nesta perspectiva, vislumbra-se o quão é importante o papel do enfermeiro e profissionais de saúde na promoção da saúde mental contribuindo para o fortalecimento das habilidades pessoais, da autoestima e do processo de empoderamento das emoções (BRAGA et al., 2015), além do desenvolvimento de competências cognitivas, afetivas e sociais que auxiliam os adolescentes (REIS et al., 2013). Portanto, o enfermeiro é um dos protagonistas ativo do PSE uma vez que assume a linha de frente das atividades desenvolvida neste território (SILVA et al., 2017). Braga et al. (2015) ainda complementam que as estratégias de intervenção do enfermeiro no espaço micropolítico escolar contribui para fortalecer a Política Nacional de Saúde Mental Infanto-Juvenil, a qual determina que não existe produção de saúde sem a produção de saúde mental. Destaca-se, neste âmbito a importância de desenvolver ações com o propósito de acolher, escutar, cuidar e promover ambientes saudáveis que visa melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento psicoemocional e que leve em conta as singularidades de cada um (BRASIL, 2014). Strelhow et al (2010) e Benincasa et al (2015) sugerem o desenvolvimento de novos estudos com base na percepção dos próprios adolescentes, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas. A relevância social e cientifica está em oferecer subsídios para a ampliar a assistência ao adolescente e educadores para as questões que transcendem o modelo biomédico, e assim articular a interdisciplinaridade na proposição de estratégias de práticas emancipatórias na promoção a saúde do adolescente e do educador.

Beneficiário
Adolescentes e educadores de escolas públicas e privadas de Alfenas.