DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE

Apresentação
O Programa Direitos Humanos e Diversidade é composto por um conjunto de ações que pretende estimular o debate e a elaboração de intervenções voltada aos direitos humanos, criando conexões entre a Academia, a escola e as comunidades, pensando nos diferentes públicos. Será composto por dois minicursos voltado a profissionais de educação e à saúde, sendo ministrados por membros do Núcleo de Atenção à Mulher e Diverges. Terá como tema a discussão téorico-conceitual sobre gênero, feminismo, sexualidade e raça, e ações pedagógicas no combate ao preconceito, ao racismo, ao sexismo e à lgbtfobia na escola e ao cuidado da mulher. Prevê o desenvolvimento de um acervo de histórias orais da comunidade LGBTQIA+, em Alfenas, e um projeto em Varginha, voltado às histórias de vida e rodas de conversa com mulheres. Além disso, os coordenadores e coordenadoras dos projetos e minicursos organizarão e participação o evento de 21 dias de combate à violência contra as mulheres.

Objetivos
- abordar conceitos de gênero, sexualidade, raça e diversidade com profissionais da saúde e da educação - construir um acervo de histórias orais de vida com a comunidade LGBTQIA+ - Estimular o diálogo sobre a violência, os direitos e as resistências de mulheres dentro e fora da Universidade, assim como da comunidade LGBTQIA+ - pensar a educação e a saúde a partir da diversidade e dos direitos humanos

Justificativa
Cada vez mais torna-se necessário o desenvolvimento de formação de profissionais em defesa dos direitos humanos, relativos às questões da diversidade de gênero, sexualidade e étnico-racial, num país frequentemente marcado pela violência e assassinatos de mulheres, negros, indígenas e pessoas LGBTQIA+. Em meio a preconceitos, censura a professores, negacionismos e ações que ainda permanecem do Programa Escola Sem Partido (mesmo que extinto legalmente), é possível identificar demandas quanto à construção de uma educação e de políticas públicas de saúde voltada aos direitos humanos e à diversidade, à proteção da dignidade humana. A escola, assim como a Universidade, são agentes da própria sociedade branca e cisheteronormativa, e devem atuar na elaboração e realização de trabalhos que promovam a visibilidade e o reconhecimento de direitos, desconstruindo-se, questionando-se e reconstruindo práticas de intervenção que combatam a lgbtfobia, o racismo e o sexismo, entendidos de forma interseccionada. Diante disso, considera-se necessária a formação e a escuta entre estudantes das Licenciaturas e profissionais das escolas e da área da saúde nas cidades em que a UNIFAL se insere.

Beneficiário
estudantes universitários, professores do ensino básico e superior, agentes de saúde