Apresentação
A dor é um fenômeno perceptivo complexo, subjetivo e multidimensional, e a Sociedade Internacional de Estudo da Dor (IASP) considera a dor como quinto sinal vital, sendo avaliada através de escalas de dor, de modo a torná-la objetiva. A educação em dor é uma atividade que faz parte das competências dos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) por ser indispensável à excelência dos cuidados de saúde. Contudo, ainda existe alguma resistência por parte de alguns profissionais (fisioterapeutas, enfermeiros, médicos) a esta mudança. A dor é um desafio quer para o doente, quer para os profissionais de saúde, principalmente quando se trata de dor crônica. Melzack (1987) refere que a dor é um desafio para o doente, uma vez que se deve encontrar meios médicos, científicos e financeiros para controlar ou prevenir, da melhor forma possível a sua dor.
Objetivos
Aumentar o conhecimento da educação em dor: Neurofisiologia da dor (sem referências a modelos anatômicos ou anatomopatológicos) Neurônios, sinapses, potencial de ação Dor Aguda X Dor Crônica Nocicepção e vias nociceptivas Fenômenos de inibição e facilitação na medula espinhal Sensibilização periférica e central Plasticidade do sistema nervoso Fatores psicossociais e crenças que contribuem para a dor
Justificativa
Diversas são as hipóteses para explicar essa barreira que os profissionais de saúde poderão encontrar que vão desde a inflexibilidade psicológica até a inabilidade do profissional. No entanto, uma outra possibilidade pode envolver uma situação comum em nosso país, a baixa escolaridade. A baixa escolaridade vem se mostrando relacionada ao baixo letramento em saúde, que é a capacidade que a pessoa tem realizar tarefas cognitivas simples e também de cuidar da própria saúde. Dessa forma é necessária as ações que aumentem a educação em dor na comunidade e nos agentes de saúde.
Beneficiário
Fisioterapeutas da rede municipal de Alfenas e a comunidade atendida pela Rede de Saúde do Município de Alfenas.