21 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Apresentação
O evento 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher propõe, a partir de um calendário de ações do Conselho Nacional de Justiça no que se refere ao aprofundamento das políticas de combate à violência de gênero, ao feminicídio e a outras formas de agressões contra as mulheres, uma sensibilização da comunidade acadêmica e externa sobre as diversas violências que as atingem e formas de enfrentamento. O evento, organizado pelo Grupo de Pesquisa GENI, se desdobra em diversas ações: (1) CurtaGeni; (2) Rodas de conversa com mulheres em situação de vulnerabilidade social (CRAS II e NUCAP, instituições de Varginha, com as quais o GENI já tem parceria para atividades de extensão e pesquisa); (3) Rodas de conversa sobre Violência contra a mulher no trabalho; (4) Painel sobre o tema da “Dignidade menstrual”; (5) Estudos abertos do GENI, discutindo o acesso de mulheres negras ao Ensino Superior.

Objetivos
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Justificativa
O evento se insere no calendário de ações que visam ao combate à violência contra a mulher, sendo instituído, pelo Conselho Nacional de Justiça, o mês de novembro para atividades de sensibilização, conscientização e de promoção de políticas públicas para o tratamento da pauta. Dados publicados pelo 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, referente ao ano anterior, apontam o registro de 245.713 casos de violência doméstica; 613.529 ameaças de violência doméstica e 899.485 ligações de denúncia ao 190. “Estes dados revelam que o espaço intrafamiliar é um ambiente de medo e violência contínua para muitas mulheres, e que a violência doméstica deve ser reconhecida como um problema público e social que requer diversos mecanismos e medidas institucionais em seu enfrentamento (BANDEIRA, 2019).”. (QUINA, SOUZA, SANTOS, online). Esse cenário revela também a importância e urgência do tratamento do assunto, sobretudo em sociedades de feição patriarcal, como a nossa, que se utiliza do contrato sexual (PATEMAN, 2008) para se estruturar, alicerçando na desigualdade entre os gêneros. Saffioti (2015) explica que a “relação desigual e de controle sobre o corpo feminino possui base material, corporizando-se e representando uma estrutura de poder que se baseia tanto na ideologia quanto na violência”. (QUINA, SOUZA, SANTOS, online)

Beneficiário
Comunidade acadêmica e externa, considerando ainda mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica atendidas pelos NUCAP e CRAS II.