1964: O ANO QUE NÃO DEVEMOS ESQUECER

Apresentação
No ano de 2024 faz 60 anos em que o golpe civil-militar foi dado, no dia 31 de março. Nos últimos anos, o negacionismo político tem trabalhado para amenizar os efeitos sociais e políticos do regime autoritário instalado a partir deste dia, assim como desqualificar as lutas sociais pela democracia e/ou por novos projetos políticos. Vivemos hoje a chamada Justiça de Transição, em que deve ser garantido o direito à memória, à verdade e à reparação, por meio do debate público, da denúncia da tortura e outras violações dos direitos humanos, e da reconstrução de instituições capazes de fazer justiça e garantir a liberdade ética e o acesso ao conhecimento histórico. Mais do que nunca é preciso lembrar e submeter ao debate público, mediado pelas ciências humanas e pelas artes, os significados e afetações que anos de repressão e opressão trouxeram ao país. O evento terá uma conferência, mesas de debates, exposições, filmes e rodas de conversa, além de ações em escolas.

Objetivos
Não disponível para preenchimento

Justificativa
Diante de discursos e ações de caráter reacionário e negacionista, e da chamada pós-verdade, que promovem a violação dos direitos humanos e fazem permanecer práticas autoritárias no país, é necessário lembrar e submeter ao debate público e político o conhecimento histórico sobre o golpe de 1964. As ciências humanas, com seus conceitos científicos e vários mecanismos de mediação pode e deve contribuir para esta mediação dentro e fora da Universidade.

Beneficiário
Docentes e discentes da Universidade e das escolas públicas; público em geral.