Apresentação
O Death Cafe (Café da Morte) trata-se de uma iniciativa internacional, fundada por Jon Underwood com base na obra de Bernard Crettaz. O objetivo do Death Cafe é realizar grupos de discussão sobre a morte, com o intuito de “aumentar a consciência da morte com o objetivo de ajudar as pessoas a tirar o máximo proveito de suas vidas (finitas)”. O evento "Conversando sobre o fim: encontros do Death Cafe Alfenas" congregará palestras sobre a temática da morte e finitude, bem como os encontros do projeto de extensão Death Cafe Alfenas.
Objetivos
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Justificativa
De acordo com The 2015 Quality of Death Index - Ranking palliative care across the world, relatório desenvolvido pela The Economist Intelligence Unit com o pbjetivo de avaliar a qualidade dos cuidados paliativos adultos oferecidos em 80 países, uma das barreiras para a melhoria da qualidade e do acesso aos cuidados paliativos está relacionada à questões culturais e à falta de conscientização da sociedade quanto à morte. De acordo com o estudo, o engajamento da sociedade acerca de assuntos relacionados à morte e ao morrer é um quesito importante para o avanço dos cuidados paliativos. Iniciativas como o Death Cafe podem contribuir para esta questão. Desde seu início no Reino Unido, os Death Cafes se espalharam rapidamente pela Europa, América do Norte e Australásia. Até hoje, foram realizados 11.506 Death Cafes em 73 países desde setembro de 2011. O modelo Death Cafe foi desenvolvido por Jon Underwood e Sue Barsky Reid, baseado nas idéias de Bernard Crettaz. Foi administrado voluntariamente por Jon Underwood em Hackney, East London até junho de 2017. Jon morreu repentinamente em 27 de junho de 2017 e o Death Cafe agora é administrado por Susan Barsky Reid, a mãe de Jon e sua irmã Jools Barsky. Além disso, Lizzy Miles, que administrou o primeiro Death Cafe nos EUA, e Megan Mooney, que administram a página do Death Cafe no Facebook, desempenharam um papel significativo no desenvolvimento do Death Cafe. Em 2010 Jon Underwood decidiu desenvolver uma série de projetos sobre a morte, um dos quais era focar em falar sobre a morte. Em novembro, Jon leu sobre o trabalho de Bernard Crettaz no jornal Independent. Inspirado pelo trabalho de Bernard, Jon imediatamente decidiu usar um modelo semelhante para seu próprio projeto, e então o Death Cafe nasceu. O primeiro Death Cafe no Reino Unido foi oferecido na casa de Jon em Hackney, East London, em setembro de 2011. Foi facilitado pela psicoterapeuta Sue Barsky Reid, mãe de Jon. Prosseguiram oferecendo Death Cafes em uma variedade de lugares, incluindo cafés modernos, casas de pessoas, cemitérios e o Royal Festival Hall. Jon e Sue Barsky Reid produziram um guia para que o Death Cafe pudesse ser reproduzido por outras pessoas , baseado na metodologia desenvolvida por Sue. Este foi publicado em fevereiro de 2012 e a primeira pessoa a realizá-lo fora do Reino Unido foi Lizzy Miles, em Columbus, Ohio. Posteriormente, centenas de pessoas têm realizado Death Cafes em todo o mundo. Todas as informações aqui apresentadas foram retiradas do site oficial do Death Cafe (https://deathcafe.com/).
Beneficiário
Todas as pessoas interessadas em participar das atividades do evento.