INFEÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HEPATITES VIRAIS

Apresentação
Este projeto atua em consonância com o Ministério da Saúde para a prevenção e controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites virais (HV). Seu objetivo é multiplicar informações sobre as IST, HIV/Aids e hepatites virais, orientando adolescentes, jovens, adultos e idosos para a prevenção, diagnóstico precoce, tratamento oportuno e sexualidade responsável. Além disso, contribuir para minimização do preconceito em relação a essas infecções e para a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem comas mesmas. São estimulados o diálogo e a troca de conhecimentos e saberes entre a população e a comunidade acadêmica. Os temas abordados são: sinais e sintomas das IST, vias de transmissão, complicações, medidas de prevenção e controle, incluindo uso de preservativo, vacinas contra a Hepatite B e o HPV (Papilomavírus humano), diagnóstico precoce e tratamento. As atividades poderão ser presenciais ou on line, conforme a demanda.

Objetivos
- Organizar palestras, minicursos e stand`s educativos sobre o tema; - Multiplicar conhecimento sobre IST, HIV/AID e Hepatites virais; - Capacitar jovens e adultos (homens e mulheres, incluindo idosos) para a prevenção das IST, HIV/AIDS e Hepatites virais; - Esclarecer sobre a importância do diagnóstico precoce por meio de testes sorológicos (rápidos e confirmativos); - Orientar sobre a importância da adesão ao tratamento e cumprimento das prescrições, bem como sobre as possíveis Reações Adversas, manejo de efeitos colaterais e problemas relacionados aos medicamentos; - Orientar quanto à importância da Vacina contra o HPV e contra a Hepatite B; - Difundir informações sobre formas de desinfecção e/ou esterilização instrumentos de manicure, acupuntura e tatuagem; - Orientar sobre a conduta em caso de acidentes com instrumentos perfuro cortantes e sobre os cuidados imediatos e medidas profiláticas emergenciais, incluindo a quimioprofilaxia para HIV pós-exposição e imunoglobulina para Hepatite B; - Orientar sobre a quimioprofilaxia após relação sexual consentida ou não; - Minimizar o preconceito em relação a estas doenças; - Ressaltar a importância da responsabilidade para com a saúde individual e do parceiro(a); - Formar multiplicadores do conhecimento em IST, HIV/Aids e Hepatites virais; -Favorecer a formação ampliada do acadêmico sob a perspectiva da promoção, proteção e recuperação da saúde; - Contribuir para a formação de futuros profissionais comprometidos com a transformação da realidade sócio-sanitária do país; - Contribuir na formação técnico-científica, ético-humanista e cidadã de toda equipe participante do projeto.

Justificativa
- A informação e educação em IST, HIV/Aids e hepatites virais constituem ações da atenção primária em saúde e um direito básico de todo cidadão. - Projetos que trabalham este tema e suas vertentes são extremamente importantes, pois a vivência sexualidade responsável não é realidade em nosso país; Além disso, existem muitos preconceitos e tabus; - As IST e HV têm alta incidência em nosso país. Entre os anos 2000 e 2021, foram notificados 716.946 casos de Hepatites Virais, sendo 264.640 do tipo B e 279.872 do tipo C. No período de 2010 a 2021, o Brasil acumulou e 917.473 casos de Sífilis Adquirida, sendo que cerca de 400 mil casos ocorreram em gestantes. Entre 2009 e 2021, foram notificados 492080 mil casos de Aids (Brasil, 2022). - As hepatites B e C representam grandes preocupações para a saúde pública. Elas são, em grande parte dos casos, doenças silenciosas, sendo que os sinais e sintomas podem levar anos para aparecer (hepatite C - 10, 20, 30 anos ou mais). Geralmente, quando os sintomas aparecem, a doença já está em estágio avançado e o paciente pode ter doado sangue ou tido relação sexual desprotegida sem saber da sua condição (BRASIL, 2011b); - O Programa UNAIDS/OMS em como uma das metas: aumentar para 90% a proporção de pessoas que conhecem o seu diagnóstico de HIV/Aids; dentre elas, que 90% recebam o tratamento antirretroviral; e desse número, que 90% venham apresentar carga viral indetectável (UNAIDS, 2015); - Deve-se destacar que quanto antes começar o tratamento correto da Aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste em todos os casos, em que a pessoa esteve ou está em situação de risco. - Nos Centros de testagem e Aconselhamento (CTA) podem ser realizados os testes rápidos para o HIV, Hepatites B e C e para a Sífilis (Ministério da Saúde, Campanha Fique sabendo); - Desde 2014, o Ministério da Saúde vem oferecendo a vacinação contra o Papilomavirus humano (HPV) no Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo a mesma disponibilizada para as meninas de 9 a 15 e meninos de 11 a 14 anos (Brasil, 2022). - A disponibilização da vacina contra o HPV é um grande avanço para a saúde dos jovens, mas ainda existe muita desinformação dos pais sobre o assunto, não estimulando a adesão dos jovens à referida vacina. - Este projeto de extensão vem sendo desenvolvido desde 1993, tendo como título inicial, DST: informação e educação. Posteriormente, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites virais e a partir de 2018 passou a ser denominado de Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites virais. A Sua longevidade mostra a importância do tema e dos espaços para discutir seriamente o assunto;

Beneficiário
Jovens, adultos e idosos.