Resumo: | Introdução: Há muito tempo as bandagens têm sido utilizadas como recurso terapêutico, e com o desenvolvimento de suas técnicas, proporcionada principalmente pelo quiropraxista Kenzo Kase, surgiram diversos modelos no mercado. Um destes modelos, recém-desenvolvido e por isto pouco conhecido, é a bandagem Dynamic Tape, que têm sido utilizada em programas de reabilitação e em atividades desportivas. Toda via, os estudos que envolvem os efeitos e benefícios desta bandagem funcional ao sistema muscular, como recurso complementar, ainda são limitados. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos proporcionados pelo uso da Dynamic Tape em associação a exercícios resistidos de cadeia cinética aberta (CCA) para o músculo quadríceps no desempenho funcional. Material e Métodos: O estudo é caracterizado por estudo clínico. A amostra foi composta por vinte voluntárias do sexo feminino, com idade entre 18 e 30 anos, saudáveis e fisicamente ativas. Teve aprovação pelo Comitê de Ética em pesquisa da UNIFAL (CAAE: 15244713.0.0000.5142). Essas vinte voluntárias foram alocadas por meio de sorteio em dois grupos (n=10). Ambos os grupos foram submetidos ao exercício de CCA para o músculo quadríceps três vezes na semana durante 8 semanas; Porém, apenas um dos grupos associava o treino à utilização da bandagem funcional Dynamic tape. A carga inicial de treinamento foi determinada pela repetição máxima (RM) (método de De Lorme) de cada voluntária, utilizando 50% de RM. Foram realizados três momentos de avaliações (pré- tratamento, quarta e oitava semanas), por meio de três testes funcionais: Shuttle Run, Triple Hop Test e Six-Meter Timed Hop Test. Houve incremento da carga a cada dia de treino. Previamente ao exercício específico, realizou-se o aquecimento em esteira ergométrica por 5 minutos, a 5,0 km/h e alongamentos do músculo quadríceps (3 séries de 30 segundos). Resultados: Houve redução significativa (p=0,04) quando analisamos a primeira com a terceira avaliação e quando comparamos a segunda com a terceira avaliação para o teste Six Meters do grupo com bandagem. Para o grupo sem bandagem houve diferença estatística quando comparamos a primeira com a segunda avaliação (p=0,01) e primeira com a terceira avaliação |