| Resumo: | O processo de globalização que a sociedade atual vive impõe um ritmo acelerado e altera de maneira profunda as relações desenvolvidas no mundo do trabalho. No ambiente escolar, cada vez mais têm sido impostas novas demandas no processo de formação de crianças e jovens, o que tem exigido maiores mudanças comportamentais dos professores, podendo comprometer a saúde destes sujeitos. A qualidade de vida pode ser definida como a percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, seu contexto cultural e social, visando alcançar o bem físico, mental, psicológico e emocional. Portanto, o objetivo deste estudo é avaliar a qualidade de vida dos professores do ensino fundamental da Rede Municipal de Alfenas. Este estudo caracteriza-se por ser do tipo observacional e transversal. Realizado com 75 professores do ensino fundamental. Sendo o questionário SF-36 (Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey) 1o instrumento genérico de avaliação da qualidade de vida, a pesquisa, foi realizada após o aceite do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; também foi aplicado o questionário de caracterização sociodemográfica. Resultados sugerem uma prevalência de professores do sexo feminino (87,32%), brancos 71,83(%) e casados (66,2%) que já possuem pós-graduação, com salários que variam de 1 a 2 (33,8%) e a maioria moram com os cônjuges e os filhos (47,88%). A hipertensão foi a doença crônica de maior prevalência (12,3%) e o índice de automedicação foi de 13,64%. Observou-se um comprometimento da maioria dos domínios do SF-36, sendo que o estado geral de saúde apresentou uma média de 76,3; e o domínio que apresentou o menor valor foi a vitalidade (69,3). A melhor média encontrada foi referente ao domínio de aspectos emocionais (85,1). Os dados encontrados sugerem que a qualidade de vida da população estudada encontra-se comprometida, o que pode refletir no estado de saúde de tais indivíduos. |