| Resumo: | O biodiesel caracteriza-se por ser um biocombustível, ou seja, uma alternativa ao uso dos combustíveis derivados do petróleo. A produção do mesmo e estudos na área já vêm sendo desenvolvidos há algum tempo. A transesterificação (também chamada de alcoólise) é o principal método de produção do biodiesel. Designa a reação de um triglicerídeo de óleos ou gorduras com um álcool para a obtenção de ésteres e glicerol e utiliza-se um catalisador para aprimorar a velocidade da reação e o rendimento. Como essa reação é reversível tem-se a necessidade de se ter no meio um excesso de álcool para deslocarse o equilíbrio para o lado do produto. Foi utilizado o óleo de soja comercial, metanol e hidróxido de potássio como catalisador. Após a realização da reação de transesterificação, obtem-se o biodiesel e subprodutos, entre eles em maior quantidade o glicerol. A separação do produto principal se da por purificação realizando-se lavagens aquosas da mistura, o que caracteriza a purificação por via úmida, que é a forma convencional. Sendo assim, este trabalho vem estudar e testar um meio de purificação alternativo, que venha a diminuir a utilização da água de lavagem substituindo-a pela adsorção. A purificação por adsorção consiste num processo por via seca, tendo como principal vantagem uma menor quantidade de efluentes gerados. Além disso, o adsorvente em estudo será o polvilho que tem como vantagem ser um produto brasileiro e renovável. Então realizou-se tanto a purificação por via seca quanto a por via úmida e comparou-se as amostras submetidas a esses métodos. Observou-se que ao realizar a adsorção obteve-se uma aparência mais límpida ao biodiesel ao comparado com a amostra submetida a purificação por via úmida e que os resultados para a pesquisa seriam mais sensíveis com o uso de métodos analíticos para a análise. |